CASTRO, F. S. R. D. Há sentido na Educação Não Formal na perspectiva da Formação Integral? Museologia & Interdisciplinaridade, v. 4, n. 8, p. 171–184, 9 dez. 2015.
Há sentido na Educação Não Formal na perspectiva da Formação Integral?
Fernanda Santana Rabello De Castro (2015)
"The aim of this paper is to present the Integral Formation as the origin for the construction of emancipatory and transformer educational processes. In addition to exposing the concepts of Non-Formal Education and Integral Formation based on selected authors and emphasizing on problematize the first. The conception of an Integral Formation is stand up for as a model that covers different types of education, in an integrated way and with common goals. The idea of Non-Formal Education thus becomes meaningless with that prospect. It presents the example of Museum Education as a part of the plot that weaves the Integral Formation, indicating conceptual controversies of this particular field."
Tipo: & - journalArticle
Autor: Fernanda Santana Rabello De Castro
Publicado em: 2015-12-09
Periódico:: Museologia & Interdisciplinaridade
Editora::
Acesso em: 04/Jun/2023
Tags Zotero:
Idioma:: pt
DOI:: 10.26512/museologia.v4i8.17166
URL:: http://periodicos.unb.br/index.php/museologia/article/view/17166
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Notas
quadro com legenda
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"HÁ SENTIDO NA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL NA PERSPECTIVA DA FORMAÇÃO INTEGRAL?" (CASTRO, 2015, p. 1.)
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"KEYWORDS: Informal Education. Integral Formation. Museum Education." (CASTRO, 2015, p. 1.)
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"PALAVRAS CHAVE: Educação Não Formal. Formação Integral. Educação Museal." (CASTRO, 2015, p. 1.)
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"1. Educação Não Formal e Formação Integral: definindo os conceitos" (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"As ações e processos educativos que ocorrem fora da escola são comumente denominados pela expressão de origem anglo-saxônica: Educação Não Formal" (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"ações educativas realizadas por movimentos populares, instituições culturais e sociais, Organizações Não Governamentais (ONGs), associações, sindicatos, entre outros." (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"[...] os autores de língua inglesa usam os termos informal science education e informal science learning para todo o tipo de educação em ciências que usualmente acontece em lugares como museus de ciência e tecnologia, science centers, zoológicos, jardins botânicos, no trabalho, em casa etc. Já os de língua portuguesa subdividem a educação em ciências fora da escola em dois subgrupos: educação não-formal e informal, sendo o último relativo aos ambientes cotidianos familiares, de trabalho, do clube etc." (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"Educação Formal, isto é, aquela que ocorre em instituições oficiais de educação, atribuidoras de certificação de titularidade, com regulamentação e legislação predefinidas, com atividades associadas a um currículo pré-existente e organização próprias" (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"Um dos grandes desafios da educação não formal tem sido defini-la, caracterizando-a pelo que ela é." (CASTRO, 2015, p. 3.)
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"A educação formal tem objetivos claros e específicos e é representada principalmente pelas escolas e universidades." (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Ela depende de uma diretriz educacional centralizada como o currículo, com estruturas hierárquicas e burocráticas, determinadas em nível nacional, com órgãos fiscalizadores dos ministérios da educação." (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Uma vez que na Educação Não Formal, o tempo da aprendizagem é flexível, respeita as diferenças e as capacidades de cada um, e cria e recria múltiplos espaços." (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Mas, sim, por atribuições indispensáveis a cada tipo de Educação, que caracterizariam determinadas atividades de forma que só pudessem ser realizadas em espaços formais ou não formais" (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Educação Não Formal articula-se ao campo da Educação cidadã e a define então como: Um processo sociopolítico, cultural e pedagógico de formação para a cidadania, entendendo o político como a formação do indivíduo para interagir com o outro em sociedade. Ela designa um conjunto de práticas socioculturais de aprendizagem e produção de saberes, que envolve organizações/instituições, atividades, meios e formas variadas, assim como uma multiplicidade de programas e projetos sociais" (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Do mesmo modo, uma formação humanista voltada para a emancipação dos indivíduos é delegada a movimentos autônomos da sociedade, como não sendo responsabilidade do Estado e não aparecendo como foco privilegiado de investimentos de políticas públicas." (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"É verdade que, no caso do Brasil em particular, as atividades de Educação Não Formal surgiram no seio da recente sociedade civil, muitas vezes como forma de resistência ao poder hegemônico e à dominação de classes" (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"Educação Não Formal devem ser um direito porque são fundamentais para a formação humana em nossa sociedade.Assim, dando a eles o mesmo status da chamada Educação Formal, ou ainda, considerando-lhes parte de um mesmo processo formativo." (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"Segundo Gramsci (2011: 49-50), a Formação Integral deve permitir a todos os indivíduos que sejam capazes de se tornar governantes, propiciando que pensem, estudem, dirijam ou controlem quem dirige a sociedade." (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"o espaço para esta formação é a escola unitária, formativa e desinteressada que “equilibre de modo justo o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (tecnicamente, industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual” (GRAMSCI, 2011: 33)." (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"As funções sociais da Educação, geralmente atribuídas ao âmbito não formal, seriam também responsabilidade da escola e vice-versa, tendo como objetivo fundamental o desenvolvimento da capacidade de autogoverno em cada um, portanto promovendo a emancipação humana." (CASTRO, 2015, p. 6.)
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"Com isso, queremos dizer que estaríamos dividindo o que deveria estar sendo unificado e esta divisão não nos serviria nem metodologicamente, nem teoricamente, para garantir os objetivos comuns que existem em todos os processos educativos, independentemente de onde ocorram" (CASTRO, 2015, p. 6.)
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"Se mantivermos o pensamento de que a Educação Formal é responsabilidade do Estado e a Educação Não Formal, por sua vez, é uma manifestação da sociedade civil, entendendo-a de forma autônoma, como algo fora das atribuições e responsabilidades deste Estado, não daremos a devida importância ao papel que ele deve cumprir no oferecimento de uma Formação Integral." (CASTRO, 2015, p. 6.)
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"passaremos então a tratar da especificidade da Educação Museal e de como ela pode contribuir para a tentativa de unificação de saberes, experiências e práticas de Educação a fim de contribuir para a Formação Integral dos indivíduos." (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"2. Educação Museal e Formação Integral" (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"Educação Patrimonial." (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"nstrumento de “alfabetização cultural”" (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo" (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"A partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho de Educação Patrimonial busca levar as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural" (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"o Objeto Cultural como sua fonte primária de conhecimento" (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"seu objetivo específico a descoberta de rede de significados, relações e processos de criação, fabricação, troca, comercialização e usos diferenciados desses objetos culturais, que passam a ter sentido por causa desses elementos e nos informam sobre o modo de vida das pessoas no passado e no presente, em um ciclo de continuidade, transformação e reutilização" (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"As etapas da sua metodologia são a observação, o registro, a exploração e a apropriação do objeto cultura" (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"O IPHAN concebe educação patrimonial como todos os processos educativos que primem pela construção coletiva do conhecimento, pela dialogicidade entre os agentes sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras das referências culturais onde convivem noções de patrimônio cultural diversas" (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"considerou a Educação Patrimonial uma metodologia que funcionava muito bem para a realização de ações educativas em museus de História. Para o caso de museus de outras tipologias, porém, era insuficiente, em especial no caso dos museus de arte, que desde a década de 1980 receberam importantes contribuições no campo educativo de teorias da Educação artística desenvolvidas no âmbito da escola." (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"Educação para o Patrimônio, para designar as ações implementadas em museus" (CASTRO, 2015, p. 9.)
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"autora expressa uma necessidade do campo: a definição da ação educativa em museus por características próprias, que ultrapassam uma metodologia específica e que contemplem a necessidade de integração das ações específicas de museus com os processos educativos mais abrangentes que ocorrem na sociedade, pensando assim suas especificidades, mas sem descolar o museu de sua responsabilidade social." (CASTRO, 2015, p. 9.)
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"Desta forma, a diferenciação entre Educação Museal e Educação Patrimonial seria apenas o local onde ocorrem seus processos educativos: Delimitamos o campo – Museu –, que está contido no Patrimônio. Muda o campo onde a ação educativa se desenvolve, mas não mudam os conceitos e os objetivos. Podem variar as metodologias desenvolvidas.A adjetivação patrimonial ou museal não implica diferenças, apenas indicação de campos de atuação (CABRAL, 2012: 41)." (CASTRO, 2015, p. 9.)
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"Já é possível começar então a identificar os objetivos e conceitos próprios da Educação Museal. São objetivos ligados às experiências, ao desenvolvimento de sensibilidades, de leituras específicas do mundo e de sua integração com outros saberes." (CASTRO, 2015, p. 11.)
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"O conceito e terminologia orientadores das ações educativas implementadas em museus a partir deste Programa é o de educação museal, que se define por iniciativas de educação teoricamente referenciadas e desenvolvidas no âmbito de processos museais” (BRASIL, 2013: 13)." (CASTRO, 2015, p. 11.)
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"“A educação museal compreende um processo de múltiplas dimensões de ordem teórica, prática e de planejamento, em permanente diálogo com o museu e a sociedade" (CASTRO, 2015, p. 11.)
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"3. Considerações finais" (CASTRO, 2015, p. 12.)
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"Para cada tipo de educação correspondem metodologias, conteúdos e conceitos próprios.A Formação Integral como integradora dos diversos tipos e formas de educar é um ensinar a aprender coletivamente, mas de forma autônoma e emancipatória." (CASTRO, 2015, p. 12.)
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"Se cada uma dessas modalidades, ou tipologias de Educação têm seus próprios objetivos, conteúdos, referências teóricas, metodologias e embates inter-" (CASTRO, 2015, p. 12.)
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"nos aos seus campos, na perspectiva da Formação Integral, são todas igualmente necessárias e integradoras" (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"Em nossa opinião, a distinção entre Educação Formal e Educação Não Formal não contribui para esta integração, ou para a compreensão dos processos educativos e de aprendizagem em seu conjunto. Ao contrário, excluem-se por definição, propõem espaços estabelecidos em separado para suas práticas, dão uma responsabilidade, autonomia e importância ao espaço formal escolar maior do que ele tem e deve ter na realidade dos processos de aprendizagem e construção autônoma do conhecimento." (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"Educação Museal, recusamo-nos a chamá-la não formal," (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"Consideramos que qualquer distinção no sentido de identificar tipologias deve ter finalidades metodológicas e não hierárquicas." (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"Esse entendimento, porém, pressupõe objetivos comuns para os desenvolvimentos, que levem em consideração suas especificidades, mas que estejam associados em um objetivo geral, comum a todos os processos educativos, isto é, o de promover uma formação humana completa, voltada para o autogoverno, a emancipação e a transformação social." (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"HÁ SENTIDO NA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL NA PERSPECTIVA DA FORMAÇÃO INTEGRAL?" (CASTRO, 2015, p. 1.)
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"PALAVRAS CHAVE: Educação Não Formal. Formação Integral. Educação Museal." (CASTRO, 2015, p. 1.)
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"KEYWORDS: Informal Education. Integral Formation. Museum Education." (CASTRO, 2015, p. 1.)
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"1. Educação Não Formal e Formação Integral: defnindo os conceitos" (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"As ações e processos educativos que ocorrem fora da escola são comumente denominados pela expressão de origem anglo-saxônica: Educação Não Formal." (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"ações educativas realizadas por movimentos populares, instituições culturais e sociais, Organizações Não Governamentais (ONGs), associações, sindicatos, entre outros." (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"[...] os autores de língua inglesa usam os termos informal science education e informal science learning para todo o tipo de educação em ciências que usualmente acontece em lugares como museus de ciência e tecnologia, science centers, zoológicos, jardins botânicos, no trabalho, em casa etc. Já os de língua portuguesa subdividem a educação em ciências fora da escola em dois subgrupos: educação não-formal e informal, sendo o último relativo aos ambientes cotidianos familiares, de trabalho, do clube etc." (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"Educação Formal, isto é, aquela que ocorre em instituições ofciais de educação, atribuidoras de certifcação de titularidade, com regulamentação e legislação predefnidas, com atividades associadas a um currículo pré-existente e organização próprias" (CASTRO, 2015, p. 2.)
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"Um dos grandes desafos da educação não formal tem sido defni-la, caracterizando-a pelo que ela é." (CASTRO, 2015, p. 3.)
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"A educação formal tem objetivos claros e específcos e é representada principalmente pelas escolas e universidades." (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Ela depende de uma diretriz educacional centralizada como o currículo, com estruturas hierárquicas e burocráticas, determinadas em nível nacional, com órgãos fscalizadores dos ministérios da educação." (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Uma vez que na Educação Não Formal, o tempo da aprendizagem é fexível, respeita as diferenças e as capacidades de cada um, e cria e recria múltiplos espaços." (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Mas, sim, por atribuições indispensáveis a cada tipo de Educação, que caracterizariam determinadas atividades de forma que só pudessem ser realizadas em espaços formais ou não formais" (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Educação Não Formal articula-se ao campo da Educação cidadã e a defne então como: Um processo sociopolítico, cultural e pedagógico de formação para a cidadania, entendendo o político como a formação do indivíduo para interagir com o outro em sociedade. Ela designa um conjunto de práticas socioculturais de aprendizagem e produção de saberes, que envolve organizações/instituições, atividades, meios e formas variadas, assim como uma multiplicidade de programas e projetos sociais" (CASTRO, 2015, p. 4.)
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"Do mesmo modo, uma formação humanista voltada para a emancipação dos indivíduos é delegada a movimentos autônomos da sociedade, como não sendo responsabilidade do Estado e não aparecendo como foco privilegiado de investimentos de políticas públicas." (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"É verdade que, no caso do Brasil em particular, as atividades de Educação Não Formal surgiram no seio da recente sociedade civil, muitas vezes como forma de resistência ao poder hegemônico e à dominação de classes" (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"Educação Não Formal devem ser um direito porque são fundamentais para a formação humana em nossa sociedade. Assim, dando a eles o mesmo status da chamada Educação Formal, ou ainda, considerando-lhes parte de um mesmo processo formativo." (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"Segundo Gramsci (2011: 49-50), a Formação Integral deve permitir a todos os indivíduos que sejam capazes de se tornar governantes, propiciando que pensem, estudem, dirijam ou controlem quem dirige a sociedade." (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"o espaço para esta formação é a escola unitária, formativa e desinteressada que “equilibre de modo justo o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (tecnicamente, industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual” (GRAMSCI, 2011: 33)." (CASTRO, 2015, p. 5.)
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"As funções sociais da Educação, geralmente atribuídas ao âmbito não formal, seriam também responsabilidade da escola e vice-versa, tendo como objetivo fundamental o desenvolvimento da capacidade de autogoverno em cada um, portanto promovendo a emancipação humana." (CASTRO, 2015, p. 6.)
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"Com isso, queremos dizer que estaríamos dividindo o que deveria estar sendo unifcado e esta divisão não nos serviria nem metodologicamente, nem teoricamente, para garantir os objetivos comuns que existem em todos os processos educativos, independentemente de onde ocorram" (CASTRO, 2015, p. 6.)
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"Se mantivermos o pensamento de que a Educação Formal é responsabilidade do Estado e a Educação Não Formal, por sua vez, é uma manifestação da sociedade civil, entendendo-a de forma autônoma, como algo fora das atribui- ções e responsabilidades deste Estado, não daremos a devida importância ao papel que ele deve cumprir no oferecimento de uma Formação Integral." (CASTRO, 2015, p. 6.)
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"passaremos então a tratar da especifcidade da Educação Museal e de como ela pode contribuir para a tentativa de unifcação de saberes, experiências e práticas de Educação a fm de contribuir para a Formação Integral dos indivíduos." (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"2. Educação Museal e Formação Integral" (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"2. Educação Museal e Formação Integral" (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"Educação Patrimonial." (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"instrumento de “alfabetização cultural”" (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo." (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"A partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e signifcados, o trabalho de Educação Patrimonial busca levar as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural" (CASTRO, 2015, p. 7.)
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"o Objeto Cultural como sua fonte primária de conhecimento." (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"seu objetivo específco a descoberta de rede de signifcados, relações e processos de criação, fabricação, troca, comercialização e usos diferenciados desses objetos culturais, que passam a ter sentido por causa desses elementos e nos informam sobre o modo de vida das pessoas no passado e no presente, em um ciclo de continuidade, transformação e reutilização" (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"As etapas da sua metodologia são a observação, o registro, a exploração e a apropriação do objeto cultural" (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"O IPHAN concebe educação patrimonial como todos os processos educativos que primem pela construção coletiva do conhecimento, pela dialogicidade entre os agentes sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras das referências culturais onde convivem noções de patrimônio cultural diversas" (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"considerou a Educação Patrimonial uma metodologia que funcionava muito bem para a realização de ações educativas em museus de História. Para o caso de museus de outras tipologias, porém, era insufciente, em especial no caso dos museus de arte, que desde a década de 1980 receberam importantes contribuições no campo educativo de teorias da Educação artística desenvolvidas no âmbito da escola." (CASTRO, 2015, p. 8.)
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"Educação para o Patrimônio, para designar as ações implementadas em museus" (CASTRO, 2015, p. 9.)
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"autora expressa uma necessidade do campo: a defnição da ação educativa em museus por características próprias, que ultrapassam uma metodologia específca e que contemplem a necessidade de integração das ações específcas de museus com os processos educativos mais abrangentes que ocorrem na sociedade, pensando assim suas especifcidades, mas sem descolar o museu de sua responsabilidade social." (CASTRO, 2015, p. 9.)
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"Desta forma, a diferenciação entre Educação Museal e Educação Patrimonial seria apenas o local onde ocorrem seus processos educativos: Delimitamos o campo – Museu –, que está contido no Patrimônio. Muda o campo onde a ação educativa se desenvolve, mas não mudam os conceitos e os objetivos. Podem variar as metodologias desenvolvidas. A adjetivação patrimonial ou museal não implica diferenças, apenas indicação de campos de atuação (CABRAL, 2012: 41)." (CASTRO, 2015, p. 9.)
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"Já é possível começar então a identifcar os objetivos e conceitos pró- prios da Educação Museal. São objetivos ligados às experiências, ao desenvolvimento de sensibilidades, de leituras específcas do mundo e de sua integração com outros saberes." (CASTRO, 2015, p. 11.)
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"O conceito e terminologia orientadores das ações educativas implementadas em museus a partir deste Programa é o de educação museal, que se defne por iniciativas de educação teoricamente referenciadas e desenvolvidas no âmbito de processos museais” (BRASIL, 2013: 13)." (CASTRO, 2015, p. 11.)
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"“A educação museal compreende um processo de múltiplas dimensões de ordem teórica, prática e de planejamento, em permanente diálogo com o museu e a sociedade" (CASTRO, 2015, p. 11.)
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"3. Considerações fnais" (CASTRO, 2015, p. 12.)
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"3. Considerações fnais" (CASTRO, 2015, p. 12.)
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"Para cada tipo de educação correspondem metodologias, conteúdos e conceitos próprios. A Formação Integral como integradora dos diversos tipos e formas de educar é um ensinar a aprender coletivamente, mas de forma autô- noma e emancipatória." (CASTRO, 2015, p. 12.)
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"Se cada uma dessas modalidades, ou tipologias de Educação têm seus pró- prios objetivos, conteúdos, referências teóricas, metodologias e embates inter-" (CASTRO, 2015, p. 12.)
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"nos aos seus campos, na perspectiva da Formação Integral, são todas igualmente necessárias e integradoras" (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"Em nossa opinião, a distinção entre Educação Formal e Educação Não Formal não contribui para esta integração, ou para a compreensão dos processos educativos e de aprendizagem em seu conjunto. Ao contrário, excluem-se por defnição, propõem espaços estabelecidos em separado para suas práticas, dão uma responsabilidade, autonomia e importância ao espaço formal escolar maior do que ele tem e deve ter na realidade dos processos de aprendizagem e construção autônoma do conhecimento." (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"Educação Museal, recusamo-nos a chamá-la não formal," (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"Consideramos que qualquer distinção no sentido de identifcar tipologias deve ter fnalidades metodológicas e não hierárquicas." (CASTRO, 2015, p. 13.)
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"Esse entendimento, porém, pressupõe objetivos comuns para os desenvolvimentos, que levem em consideração suas especifcidades, mas que estejam associados em um objetivo geral, comum a todos os processos educativos, isto é, o de promover uma formação humana completa, voltada para o autogoverno, a emancipação e a transformação social." (CASTRO, 2015, p. 13.)
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